quinta-feira, 10 de março de 2011

Expansão da bexiga nadatória no Achigã.





Os peixes que são capturas em águas profundas, podem apresentar a bexiga natatória inchada impossibilitando a sua libertação em condições de assegurar a sua sobrevivência.
A bexiga natatória é uma bolsa cheia de gás que permite ao peixe manter o seu poder de flutuação neutro a várias profundidades.
Muitos peixes apenas podem expelir esse gás através da difusão sanguinea, o que torna o processo de passagem de águas profundas para superficiais bastante lento.
Quando um peixe é trazido de águas profundas rapidamente a pressão baixa e os gases da bexiga natatória expandem-se, acontecendo por vezes que as entranhas do pobre animal saíam pela boca, devido a compressão que sofrem os órgãos internos.
Este excelente vídeo mostra como agir quando isto acontece, sendo uma mais valia para o pescador que practica a captura e solta.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Um dia duro na despedida da época, mas que podia ter sido para recordar.

Fui aos achigãs com os meus companheiros de vicio, todos queríamos despedirmos-nos dos nossos amigos com uma boa pescaria.
As condições atmosféricas eram difíceis ( aguaceiros e algum frio ) mas nada que fosse capaz de nos demover.
Adivinhava-se um dia duro para conseguirmos capturas o que veio a confirmar-se, com os poucos achigãs que conseguimos ver a demonstrarem uma apatia quase total perante as nossas amostras.
O resultado de centenas de lançamentos de quatro pescadores, foi um achigã logo no inicio de um dia, que podia ter terminado em beleza, não fosse ter desferrado já ao entardecer, um achigã de quilo e muitos para cima do meu spinnerbait, captura que a ter-se realizado seria o meu recorde.
Aconteceu quando trabalhava um spinnerbait de forma muito lenta, junto ao fundo e senti aquilo que me pareceu uma prisão, levantei a cana na tentativa de libertar a amostra quando senti um peso muito grande seguido de ligeiro puxão, era peixe e grande, comecei a recolher linha até que já junto da superfície, meteu a cabeça fora de água e deu 2 ou três cabeçadas muito fortes que libertaram a amostra.
Enfim um amargo de boca por culpa do peixe e por um momento de menos concentração ( estava na conversa com o Rebocho ) enquanto recolhia a amostra e ao sentir o toque devia ter ferrado de forma enérgica, partido sempre do princípio que é peixe, que é alias o que faço habitualmente e não limitar-me ao levantar apenas da cana para tentar libertar uma hipotética prisão da amostra.
Ficou marcado novo encontro para a abertura, agora vamos dar descanso aos nossos amigos para que não sejam incomodados agora que vão entrar na desova.


O Nunes com o único achigã do dia


Ao entardecer, uma imagem muito bonita.